sábado, abril 17, 2010

O vulcão na Islândia

Aquele vulcão na Islândia está a ensinar os seres humanos...

Até já sabem andar de comboio. Um transporte menos poluente, lento, sem stress.

Pois é!
Os senhores estadistas deviam habituar-se a deslocar-se menos. Podiam usar esse dinheiro em actividades que pusessem as empresas a vender para criar empregos.

Corta, corta, corta. E ninguém corta nas despesas injustificáveis? Olha se eu tivesse de ficar mais uma noite no hotel! Quem me pagava?

À minha porta vem todos os dias um motorista com um carro topo de gama buscar uma senhora que o faz sempre esperar durante uma hora. Porquê? Ela sai, pôe a criança no carro, deixa o motorista a cuidar da criança e vai para o café tomar o pequeno almoço nas calmas. Quando volta manda o motorista sair rua fora em alta velocidade. Deve ir atrasada!
Foi para isto que fizemos o 25 de Abril?

Vão a pé que faz bem à saúde? São inteligentes ou não? São superiores? Porque é que vão ao mesmo café que eu vou?

Qual é a produtividade das pessoas que passam horas dentro de aviões, dentro de aeroportos, dentro de carros? Ainda não sabem que existe a internet, o msn, o skype, as webcam, a teleconferência, etc.? Pois é! Há o protocolo! Que é isso de tão civilizado que não evolue?

Ah! Eu não me dou bem com computadores! Já não estou na idade de aprender essas coisas! Mas quero andar num carro topo de gama. Faço "tudo" para conseguir isso.

Mas estão na idade de lixar o planeta e os outros, com a poluição e os gastos que geram.

Mas um pequeno país, com um pequeno vulcão está a dar-lhes uma grande lição.

Não há dinheiro?

Hoje fui ao café. Quando fui para pagar meti a mão ao bolso e não tinha lá dinheiro.
Sabem porquê? Porque não o meti lá.

Para termos dinheiro no bolso temos de trabalhar (ou arranjar outro método).

Há crise? Não há dinheiro? Mentira!

O dinheiro só mudou de mãos. Uns têm muito e outros não têm nada. Não falemos de nomes.

No tempo do Salazar quando havia crise ele mandava o Banco de Portugal fazer mais dinheiro.
Desvalorizava a moeda mas punha a economia a rodar. Agora não pode ser.

Há aí meninos (e meninas) que estão "cheios" dele debaixo do colchão (offshores).
Vendem acções em Portugal, fazem cair a bolsa, e no minuto seguinte estão a comprar no estrangeiro. Lá foi o "cacau" para fora. Agora não precisam de mandar os filhos para o Brasil com o saco.

Dá que pensar!