quinta-feira, junho 10, 2010

E o bilhete do barco?

Sempre houve quem não deixasse de fazer uma boa festa mesmo em tempo de crise e de situação insustentável. Antigamente iam à mercearia, enchiam o cesto, e diziam ao merceeiro, saindo com ligeireza: "Aponte!" Mais tarde com o advento das grandes superfícies passaram a encher o carrinho e a dizer na caixa de saída quando a bola batia na trave: "Experimente este cartão!". Não vale a pena abordar a situação actual em que os cartões se esgotam e nenhum deles funciona. Nem já as empresas de crédito ao consumo funcionam. Mas agora há quem vá fazer a festa numa cidade mais barata e mais perto da família, em vez de ser a família a deslocar-se. E os outros que vão atrás como fazem? Andam por aí alguns a mostrar serviço a poupar no papel de fotocópia! Quantas resmas de papel paga uma aceleradela de um carro de topo de gama ou um lugar de avião? Faz lembrar o outro que ia fazer a barba a Cacilhas porque era mais barato e nunca quis fazer a conta ao bilhete do barco. Como diria alguém que não deixaria passar estas situações em branco: E esta, heim?

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