sexta-feira, setembro 30, 2011

Como é bom viver no campo

Em Oeiras pagava 15,572 € pela linha telefónica. Ao mudar para Santa Susana, concelho de Alcácer do Sal passei a ter uma promoção de 5,082 €, pagando agora só 10,490 €. O serviço é exactamente o mesmo. Presto o serviço aos meus clientes através de assistência remota e deixei também de gastar o combustível para me deslocar às suas empresas. A semana passada tive um cliente em Queijas com um disco avariado, fiz as cópias de segurança remotamente e passei por lá num ápice só para substituir o disco e carregar o backup numa hora. O cliente tem três postos na loja e nunca parou de trabalhar para fazer esta operação pelo facto de ter software que lhe permite trabalhar offline e com cópias de segurança automáticas que repõem o disco integralmente sem ter de reinstalar o Windows. Depois fugi logo para aqui onde não há poluição, nem stress. É bom trabalhar a ouvir a música dos passarinhos.

segunda-feira, setembro 19, 2011

Com 53 anos, já vi muito desemprego mas nunca tinha visto falta de trabalho

Nasci no reino do Salazar e cresci com a educação dessa altura, baseada no respeito, humildade e honestidade.

Tinha 16 anos quando aconteceu o 25 de Abril. Todos lutamos por uma vida melhor e com valores.

Confiamos na entrada para Europa para melhorar a situação do nosso país. Passei por muitas épocas em que o desemprego abundava mas quem queria trabalhar, nem que fosse nas obras, acabava sempre por arranjar dinheiro para a "bucha". Hoje, além de não houver emprego, não há trabalho.

Estamos todos inertes à espera de um milagre enquanto vemos as vigarices dos que nos têm governado virem à tona todos os dias. Eu propriamente na minha firma já baixei os preços abaixo da concorrência das grandes superfícies e mesmo assim não se vende.

Vejo as visitas no backoffice da minha loja online mas as pessoas consultam os produtos que gostariam ou precisariam de ter e não compram porque já nem sequer têm dinheiro para pagar os impostos e a suposta "segurança social".

Disponibilizei pedidos de assistência gratuita e primeira consultoria online gratuita com o intuito de ocupar o tempo, fazer algo de útil e ajudar as pessoas e as empresas a andar para a frente, e nada!

Estamos a ficar anémicos? Será que estamos à espera de ficar na situação dos gregos? Não será melhor reagir, andar para a frente e limpar a porcaria do caminho?

quinta-feira, setembro 15, 2011

No Reino das Bananas, o Primeiro-Ministro teve um AVC

Perante as questões colocadas pela oposição no debate parlamentar, o Primeiro-Ministro do Reino das Bananas teve um AVC.

No hospital, depois de ter percorrido muitos quilómetros numa ambulância que teve de pagar antecipadamente com dinheiro vivo:

- Sr. Primeiro-Ministro, não podemos operá-lo ao coração porque a sua seguradora diz que o seu seguro contra todos os riscos não inclui a cobertura de acidentes pessoais.
- Mas eu paguei para a caixa de previdência durante toda a vida.
- Esse dinheiro é para pagar as reformas aos políticos. Tem de chamar a sua família para o retirar imediatamente do hospital porque precisamos do espaço para quem tenha dinheiro para pagar.

- Hei !!! Há para aí algum político que precise de ajuda para ir à farmácia comprar os medicamentos para o colesterol e para a tensão?

P.S.
Quem não tem trabalho e vive num ambiente sem respeito pelo próximo acaba por ocupar o tempo a criticar

quarta-feira, setembro 14, 2011

Only loses who have anything to lose – those who live from speculation

Is Troika Stupid?

I am unemployed:
- I am unemployed so I don’t pay TSU
- I don’t have work so I don’t have money
- I don’t have money so I don’t buy products or services
- I don’t buy products or services so I don’t pay VAT
- I don’t have money so I don’t pay my loan
- I don’t pay my loan so I loose my house
- I loose my house so I don’t pay taxes

I am a boss:
- People don’t buy so I don’t sell
- I don’t sell so I don’t buy raw material, products or services
- I don’t buy raw material, products or services so I don’t pay VAT
- I don’t sell so I don’t produce
- I don’t produce so I don’t need employees
- I don’t need employees so I don’t pay TSU
- I don’t have profits so I don’t pay taxes

I am a banker:
- People don’t have money so I don’t receive loan payment
- I don’t receive loan payment so I receive people’s house
- People don’t have money so I can’t sell received houses
- I don't pay taxes anyway

I am government:
- I don’t receive TSU so I don’t pay pensions
- I don’t receive taxes so I don’t pay salaries

So we are Greek.
Only lost who have anything to lose – those who live from speculation.

quarta-feira, agosto 24, 2011

Como vai ser quando acabar o dinheiro para a BJECA?

Parece-me notável que alguns empresários mais ricos do mundo se ofereçam para ajudar a debelar a crise mundial dispondo-se a pagar mais impostos. É constrangedor ter conhecimento de comentários deste género: "Não me considero rico. Sou trabalhador". O que são aqueles que são contratados à temporada e a quem depois entregam um papel para viver do subsídio de desemprego durante outra temporada?

Também me dói ouvir dizer que Portugal não tem ricos suficientes para fazer face à crise. Onde está o dinheiro? Não se aplica aqui a lei de Lavoisier de que nada se perde, tudo se transforma? O dinheiro só muda de bolsos. Ainda não encontrei nenhum maluco a rasgar notas.

Colaborei numa empresa multinacional americana que foi fundada por três empreendedores e uma secretária em que o lema era que todos os colaboradores tinham de ganhar. Essa estratégia levou a companhia a um dos maiores sucessos da altura partilhando os ganhos do capital com os seus empregados. Foi dilacerada por uma operação bolsista que lhe custou a perda significativa da quota de mercado com a consequente substituição da administração fundadora e despedimento dos seus melhores colaboradores.

Os donos das grandes empresas tem de ver os trabalhadores como um activo a preservar para manter o seu capital a rodar de forma produtiva. Todos têm de ganhar. Não se pode pensar em explorar o trabalho porque se as pessoas não ganharem para viver não vão consumir. Se não consumirem, as empresas não conseguem escoar a produção e acabam por ser penalizadas na bolsa. É o que está a acontecer.

A nossa geração foi das mais fecundas em desenvolvimento tecnológico mas este deve ser usado de modo a criar bem-estar para todas as pessoas e não somente para os detentores do capital aumentarem os seus lucros. Custa verificar que apesar de tanto desenvolvimento tecnológico, a maior parte das mentes humanas não tenha evoluído nada. Continuamos a ter uma mentalidade predominante do salve-se quem puder, do explora o próximo, etc.

Alguns ricos não têm disponibilidade para contribuir mais para debelar a crise económica, queixam-se que já pagam muitos impostos, mas têm capacidade para financiar campanhas eleitorais para pôr os seus pares no poleiro. Isto acontece em vários países desenvolvidos. Isto é democracia?

Ouve-se falar de fugas aos impostos até nas empresas públicas. Que bonito exemplo! É preciso implementar procedimentos de controlo à evasão fiscal para garantir as receitas do Estado e não serem aqueles que não podem fugir ou que não têm cultura para o fazer, sempre os mesmos a pagar.

É necessário aumentar os impostos sobre as importações de modo a transformar os grandes grupos de distribuição em grandes investidores no aumento da produção no país. Querem vender produtos, então invistam em infra-estruturas rentáveis para os produzir e criar empregos para as pessoas.

Infelizmente vivemos uma era de festivais de comunicação pavloviana que incentivam estúpidos consumidores a alienarem-se por umas cervejas à borla. Tristemente vemos nos cafés pessoas desempregadas que à volta de uma mesa vão pagando rodadas uns aos outros até esquecerem os filhos que estão em casa com fome.

O aumento das pessoas que têm de ir pedir para comer é assustador. Está pior do que era na minha infância. Será que ninguém está ver que este desequilíbrio social só vai criar mais problemas?

Como vai ser quando acabar o dinheiro para a BJECA?

sexta-feira, agosto 19, 2011

Ideias de novos negócios para ultrapassar o desemprego

A falta de emprego está a ser um flagelo social e faz dó ver pessoas aflitas, que trabalharam a vida inteira para ter uma casa, sem dinheiro para pagar os impostos ou a prestação da casa que está em risco de perderem e nalguns casos mais graves, sem dinheiro até para comerem. Os patrões cada vez mais querem livrar-se de encargos com empregados devido à queda nas receitas, quer reduzindo-lhes os ordenados, quer dispensando-os a troco de alguns tostões. Esquecem os detentores do capital que para desenvolverem os seus negócios precisam de ter colaboradores que ajudem a fazer rodar o capital. Ainda não perceberam, nem os patrões nem os empregados, que não podem viver uns sem os outros. Entretanto há que andar para a frente: reduzir custos e trabalhar de modos mais inovadores. É possível vender e comprar produtos sem termos de nos deslocarmos todos os dias de um lado para o outro ou suportar os custos associados à existência de um local de venda. Deixemos de desperdiçar o dinheiro em combustível e poluir o ambiente. Porque não trabalhar no conforto da nossa casa vendendo e comprando através da internet? As lojas online permitem que se vendam e comprem produtos sem nos deslocarmos. Para transportar os produtos existem os correios e as transportadoras. Menos carros a circular significa menos dinheiro gasto, menos poluição e refeições mais baratas confeccionadas na hora em casa. Exemplos de lojas online que podemos encontrar inserem-se nas actividades de vestuário, calçado e malas  para homem, senhora e criança, nas actividades de prestação de serviços, etc. Porque não vender até produtos artesanais criados em casa? Por exemplo produtos diferenciados criados por mãos hábeis e mentes criativas.
Alfredo Simões

quarta-feira, agosto 10, 2011

Que mais receitas irão cozinhar?

Acordei com o rádio que tenho na minha mesa de cabeceira e ouvi de imediato o noticiáro na Antena 1: A partir de amanhã, uma pessoa doente não tem direito a transporte para ir ao tratamento enquanto outras pessoas saudáveis continuam a ter direito a vários motoristas que os transportam em carros topos de gama. Porque não utilizam os transportes públicos e não compram o passe social para contribuir para o cumprimento dos compromissos assumidos com a troika. Eu não assumi compromissos nenhuns nem votei em nenhuma troika, nacional ou internacional. Votaram neles, agora assoem-se. Aí está a justiça social apregoada na campanha eleitoral. Já percebi que não há receitas possíveis para resolver a falta de respeito e de valores neste país. O cinismo impera. O bolo de austeridade vai continuar com o aumento do IVA. Qualquer dia nem há dinheiro para o bacalhau quanto mais para ir ao restaurante. Exportar o quê? O que é que nós produzimos? O Alentejo bem que podia ser cultivado para dar comer e trabalho aos portugueses. O homem que caiu abaixo da cadeira foi denominado de fascista mas nunca entrou em troikas e sempre se manteve na independência do resto do continente. Ainda ganhou muito ouro com os outros países europeus. Está visto que esta Europa assim não vai a lado nenhum. Que mais receitas irão cozinhar?

terça-feira, julho 19, 2011

Como escolher uma caixa registadora

A caixa registradora de má qualidade pode retardar as operações ou oferecer pouca segurança. A caixa registadora de qualidade não só fornece uma maneira segura e rápida para lidar com transações em dinheiro, mas também pode fornecer recursos de segurança que mantêm seu cofre de dinheiro e seus funcionários livre de qualquer suspeita. Se você tem o seu próprio negócio, você precisa ter uma caixa registadora de qualidade que se adapta às necessidades do seu negócio.

1 - Avalie o número de departamentos e produtos a registar com o tamanho de sua loja e linha de produtos. Se vender muitos produtos em vários departamentos, precisa de uma caixa registadora capaz de codificação de produtos e acompanhamento de vendas em vários departamentos. Procure uma registadora capaz de lidar entre 3 e 10 departamentos e centenas de produtos.

2 - Compare as características de codificação e funcionalidades tal como departamentos de codificação, PLU's e categorias de impostos múltiplos. Se tiver vários departamentos ou produtos temporários, a sua registadora deve imprimir recibos indicando o departamento apropriado e código do produto. Se atender os clientes de retalho e grossistas, a sua registadora deve apresentar preços de PLU's que incluem impostos, livres de impostos, descontos especiais

3 - Examine o tamanho da gavetas de dinheiro, e garanta que tem espaço suficiente para incluir os rolos extra, recibos de cartão de crédito ou multibanco e um espaço debaixo da gaveta para documentos e cheques. Permite que mantenha uma cópia de recibos para a reconciliação rápida no final do dia.

Saiba mais em http://www.ascmi.com.pt/

domingo, maio 22, 2011

Não votem em ninguém que tenha prejudicado PORTUGAL

Se o Sócrates ganhar as eleições, um dia ele manda-me buscar ao alentejo. Vai-me encontrar afogado numas favas com carne de porco e um bom vinho alentejano. Ele gostaria de chegar aos calcanhares de um Salazar ou de um Estaline. Vem-me buscar e fecha-me numa cela para escrever discursos mais diversificados para ele usar. Ele está a apostar na teoria do Pavlov. Estás-nos a tratar como cães repetindo a mensagem até se cansar. Só peço aos portugueses: não votem em ninguém que tenha prejudicado PORTUGAL

sexta-feira, abril 15, 2011

Regresso às registadoras

Com tanta confusão acerca da legislação sobre o uso de software certificado parece que os comerciantes estão a optar por recorrer às registadoras para operar nas suas empresas. Após análise feita por visita a uma amostra de estabelecimentos o número de registadoras em Oeiras prevalece em relação ao número de POS com software instalado. Não querendo defender aqui a utilização de um ou outro equipamento, será sensato dizer que os comerciantes devem usar as soluções para a sua actividade que lhes permitam gerir eficazmente os seus negócios. Tanto se fala em evasão fiscal com o uso de equipamentos simplificados tais como as registadoras. Certamente este fenómeno não acontecerá só com o uso destes equipamentos. As regras criadas pela Portaria n.º 363/2010 não resolvem nada pois são omissas para um conjunto de situações determinantes no controlo da evasão fiscal. A evasão fiscal é uma questão cultural e de respeito pelos outros cidadãos que cumprem com os seus deveres fiscais.

quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Certificação de software na restauração

Continuamos a constatar que alguns restaurantes continuam a usar POS (Terminais de Ponto de Venda) com  software de gestão que continua sem estar de acordo com as normas de certificação de software impostas pela Portaria n.º 363/2010, de 23 de Junho, Série I, n.º120 que regulamenta a certificação prévia dos programas informáticos de facturação do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas.

Pedimos a conta e continuam a dar-nos talões que mencionam "Não serve de factura" e "Processado por computador". Isto deixou de ser legal para todos os restaurantes que tenham processado mais de 1000 transações de venda no ano de 2010 ou tenham mais 250.000 Euros de facturação no referido ano. Qualquer restaurante com qualidade tem mais de 1000 transacções por ano.

Quando reclamamos do documento que nos entregam e que não é legal para juntarmos nas contas da contabilidade da nossa empresa, a primeira reacção é de manifestação de desconhecimento.

O mais grave é que tentam remediar a situação de ilegalidade com outra ainda menos tolerável: passam-nos uma factura manual discriminando "1 almoço" ou "1 jantar". Isto também é ilegal porque além de ser uma acção paralela, não discrimina os produtos ou serviços adquiridos.

Porque é que se cria legislação para acabar com a fuga aos impostos e depois não se fiscaliza a sua aplicação? Quando uns não pagam impostos sobrecarregam os outros que são cumpridores.

sexta-feira, fevereiro 11, 2011

Democracia no Egipto

Quem foi educado (bem educado) no tempo da ditadura, viu acontecer o 25 de Abril, viu o desmoronar do império soviético e do muro de Berlim, viu acontecer o 11 de Setembro, não pode deixar de se emocionar com a demissão do presidente do Egipto motivada pela força da insatisfação do povo.

Mais uma vez se prova que independentemente da fação política, se os governantes não respeitarem os cidadãos não têm hipótese de continuidade.

Quem quer dirigentes autoritários (sem ouvidos) que não cuidam dos interesses e direitos dos cidadãos?

quarta-feira, fevereiro 09, 2011

Feudalismo empresarial - um exemplo da concorrência em Portugal

Está um camião parado na rua. Nas portas da cabina inscreve-se um logotipo de uma transportadora. Investiga-se a transportadora e constata-se que é maioritoriamente participada por um grande grupo económico. Na caixa do camião, fabricado por uma empresa dependente do referido grupo económico para sobreviver, inscrevem-se duas marcas. Estas marcas fornecem os concorrentes do grupo económico e, claro, pertencem ao grupo económico.

Este é o exemplo de como a concorrência em Portugal funciona de modo saudável, para alguns. A óptica da economia de mercado é muito saudável mas ir em grupos só dá mau resultado (para alguns).

Lamentavelmente o feudalismoos dos senhores feudais só acabou para aqueles que viveram antes do século XXVII.

Saber pedir emprestado

Pelas notícias do nosso dia-a-dia chega-nos ao conhecimento de que mais uma vez Portugal teve um sucesso acima das expectativas para pedir mais dinheiro emprestado e aumentar a sua dívida. Pelo contexto ilustrado pelo congresso das exportações realizado recentemente temos uma perspectiva de aumentar as nossas exportações em 10%. Claro que este aumento não cobre uma infíma parte dos juros que temos de suportar. Por este caminho estão-nos a preparar e a formar para sabermos pedir esmola.

E produzir? Quando é que se encara que temos de produzir não só para exportar, mas sim também para nosso consumo próprio? Temos de ir ao supermercado e deixar de comprar a fruta e as batatas importadas da Europa ou da América Latina e previlegiar os alimentos produzidos em Portugal, porque estes criam emprego e diminuem as importações.

Temos também de acabar com os impérios da distribuição e dinamizar a concorrência ao criar condições e incentivos ao desenvolvimento de pequenos e médios negócios, situados na porta ao lado da nossa residência que nos permitirão passar a usar o nosso carro menos vezes, com consequências positivas para a diminuição da importação de petróleo e diminuição dos danos causados ao ambiente.

Para isso temos de desenvolver uma camada de jovens empresários com uma visão cultural e tecnológica avançada e inovadora que criará negócios modernos com base nas melhores técnicas de gestão, organização do trabalho e aplicação das melhores tecnologias.

Alfredo Simões
http://www.ascmi.com.pt/

sexta-feira, fevereiro 04, 2011

Egipto ou Egito / Egypt ou Egyt

Parece que o tão esquecido "P" deste acordo ortográfico sem sentido não teve repercussão international: - A Google continua a apresentar o Egipto como Egypt e não como Egyt.

Arrepia comprar uma revista com grande quota de mercado em Portugal e encontrar algo a que não consigo chamar de "palavra" como Egito.

Alfredo Simões

terça-feira, dezembro 14, 2010

Wikileaks Wikileaks Wikileaks Wikileaks Wikileaks

Não se ouve outra coisa. O homem da Wikileaks, Assange, que foi preso não teve capacidade para recolher todos os documentos que estão a ser divulgados. Tem de existir uma grande rede a alimentar este conjunto de divulgações. Isto leva a crer que as instituições estão todas minadas. Ou seja, andam todos a dormir com o inimigo.

sexta-feira, novembro 26, 2010

Que faça o que lhe compete...

"Eu acho que o governo vai ter que se superar"...
"em nome do interesse nacional"...
"eu sou um patriota"...

Este país não tem só o Zé e o Pedro. Também tem o Paulo. E ainda há o Xico!

Vejam se têm criatividade e inovação e olham para os lados - direita e esquerda.
Não existem só a nossa casa e a casa do vizinho.
Vejam esta aldeia do topo de uma colina para perceberem que anda por aqui muita gente.
Não carreguem sempre na mesma tecla. Não batam em ferro frio.
Estes já mostraram o que são e do que são capazes. De tudo. De nada.

quarta-feira, novembro 03, 2010

Desta vez não peço desculpa a ninguém

Nunca me pareceu que os artistas de teatro quisessem governar um país. Peças de escárnio e mal dizer não condizem com a necessária ética de estadistas. Alguns políticos também não devem querer governar porque devem ter outros objectivos de âmbito pessoal como talvez acumular reformas pagas pelos contribuintes. É por isso que continuamos encharcados até ao pescoço, uns a comer os outros. Não vejo que haja uma alternativa para o nosso país neste teatral bloco central. Acho que devemos apostar nas alternativas mais à esquerda e mais à direita. Diz o ditado que os extremos se tocam. Quem sabe se não haverão bons estadistas nas laterais. Quero ver a atitude de quem está agora a reclamar deste bloco central quando chegar a altura de votar. Fico sentado à espera que os eleitores dêem o lugar destes artistas a gente que queira trabalhar com competência e honestidade. Eu não quero pagar para ter maus palhaços neste circo. Vocês querem?

quinta-feira, outubro 14, 2010

Gente de Direita mas não Gente direita

Esta malta contesta, contesta, contesta, mas é só fogo de vista, conversa de treta. Quando chega a altura de mostrar o que valem, mostram a falta de personalidade que têm e que não são gente direita, através da cobardia da abstenção. Como melhor classificá-los?

domingo, outubro 03, 2010

Partidos para quê?

O abstencionismo continua a aumentar drasticamente porque as pessoas já não acreditam nos partidos. As pessoas mais jovens que deviam começar a ter um papel activo na vida pública não votam porque optam por criar um voto nulo que acaba por beneficiar incorrectamente um partido qualquer com o qual não se identificam.

Infelizmente os partidos têm a missão de representar os cidadãos do país através dos seus deputados. Na realidade, representantes de dita esquerda nascem em berços de dita direita e vice-versa. Até temos alguns exemplos de irmãos em lados opostos.

Que direita, que esquerda? A mesma pessoa flutua entre comportamentos de direita e de esquerda consoante as circunstâncias e as conveniências. Todos os fazem em desprimor da seriedade e do carácter.

Existem deputados que não conseguem dominar os preceitos básicos do cálculo mental e confundem o crédito com o débito. Defendem causas e situações sobre as quais não têm experiência nenhuma e de que vagamente ouviram falar.

A representação dos cidadãos nos orgãos de soberania devia obedecer à regra da criação de amostras: a amostra deve ser representativa do universo sobre o qual incide. Assim, os orgãos de soberania deviam ter proporções idênticas dos vários segmentos em que se deverá fazer um esforço para repartir a população do país. Isto aplica-se a todos os países que queiram no futuro ser apelidados de democráticos. Os governantes devem ser seleccionados pelos representantes dos cidadãos, não por pertencerem a um determinado grupo, mas, por terem competência e integridade moral demonstradas.

Porque não substituir os partidos por associações representativas de várias actividades e segmentos sociais? É difícil? Pois é! Os políticos que só fazem críticas ao que se faz de bem e de mal, perderiam os seus tachos.

Que profissão é essa de político? Por acaso traz produtividade a algum país? Quanto consomem ao Estado?
Dá que pensar, quando são sempre os mesmos a pagar as contas do que gastam, mal gasto.

Conseguiríamos viver sem políticos? Claro que sim! E até viveríamos melhor. Deixaríamos de garantir o bem-estar a um conjunto de pessoas que se apelidam entre elas de mentirosos e incompetentes.

Vão trabalhar! Não brinquem connosco!