domingo, maio 22, 2011

Não votem em ninguém que tenha prejudicado PORTUGAL

Se o Sócrates ganhar as eleições, um dia ele manda-me buscar ao alentejo. Vai-me encontrar afogado numas favas com carne de porco e um bom vinho alentejano. Ele gostaria de chegar aos calcanhares de um Salazar ou de um Estaline. Vem-me buscar e fecha-me numa cela para escrever discursos mais diversificados para ele usar. Ele está a apostar na teoria do Pavlov. Estás-nos a tratar como cães repetindo a mensagem até se cansar. Só peço aos portugueses: não votem em ninguém que tenha prejudicado PORTUGAL

sexta-feira, abril 15, 2011

Regresso às registadoras

Com tanta confusão acerca da legislação sobre o uso de software certificado parece que os comerciantes estão a optar por recorrer às registadoras para operar nas suas empresas. Após análise feita por visita a uma amostra de estabelecimentos o número de registadoras em Oeiras prevalece em relação ao número de POS com software instalado. Não querendo defender aqui a utilização de um ou outro equipamento, será sensato dizer que os comerciantes devem usar as soluções para a sua actividade que lhes permitam gerir eficazmente os seus negócios. Tanto se fala em evasão fiscal com o uso de equipamentos simplificados tais como as registadoras. Certamente este fenómeno não acontecerá só com o uso destes equipamentos. As regras criadas pela Portaria n.º 363/2010 não resolvem nada pois são omissas para um conjunto de situações determinantes no controlo da evasão fiscal. A evasão fiscal é uma questão cultural e de respeito pelos outros cidadãos que cumprem com os seus deveres fiscais.

quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Certificação de software na restauração

Continuamos a constatar que alguns restaurantes continuam a usar POS (Terminais de Ponto de Venda) com  software de gestão que continua sem estar de acordo com as normas de certificação de software impostas pela Portaria n.º 363/2010, de 23 de Junho, Série I, n.º120 que regulamenta a certificação prévia dos programas informáticos de facturação do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas.

Pedimos a conta e continuam a dar-nos talões que mencionam "Não serve de factura" e "Processado por computador". Isto deixou de ser legal para todos os restaurantes que tenham processado mais de 1000 transações de venda no ano de 2010 ou tenham mais 250.000 Euros de facturação no referido ano. Qualquer restaurante com qualidade tem mais de 1000 transacções por ano.

Quando reclamamos do documento que nos entregam e que não é legal para juntarmos nas contas da contabilidade da nossa empresa, a primeira reacção é de manifestação de desconhecimento.

O mais grave é que tentam remediar a situação de ilegalidade com outra ainda menos tolerável: passam-nos uma factura manual discriminando "1 almoço" ou "1 jantar". Isto também é ilegal porque além de ser uma acção paralela, não discrimina os produtos ou serviços adquiridos.

Porque é que se cria legislação para acabar com a fuga aos impostos e depois não se fiscaliza a sua aplicação? Quando uns não pagam impostos sobrecarregam os outros que são cumpridores.

sexta-feira, fevereiro 11, 2011

Democracia no Egipto

Quem foi educado (bem educado) no tempo da ditadura, viu acontecer o 25 de Abril, viu o desmoronar do império soviético e do muro de Berlim, viu acontecer o 11 de Setembro, não pode deixar de se emocionar com a demissão do presidente do Egipto motivada pela força da insatisfação do povo.

Mais uma vez se prova que independentemente da fação política, se os governantes não respeitarem os cidadãos não têm hipótese de continuidade.

Quem quer dirigentes autoritários (sem ouvidos) que não cuidam dos interesses e direitos dos cidadãos?

quarta-feira, fevereiro 09, 2011

Feudalismo empresarial - um exemplo da concorrência em Portugal

Está um camião parado na rua. Nas portas da cabina inscreve-se um logotipo de uma transportadora. Investiga-se a transportadora e constata-se que é maioritoriamente participada por um grande grupo económico. Na caixa do camião, fabricado por uma empresa dependente do referido grupo económico para sobreviver, inscrevem-se duas marcas. Estas marcas fornecem os concorrentes do grupo económico e, claro, pertencem ao grupo económico.

Este é o exemplo de como a concorrência em Portugal funciona de modo saudável, para alguns. A óptica da economia de mercado é muito saudável mas ir em grupos só dá mau resultado (para alguns).

Lamentavelmente o feudalismoos dos senhores feudais só acabou para aqueles que viveram antes do século XXVII.

Saber pedir emprestado

Pelas notícias do nosso dia-a-dia chega-nos ao conhecimento de que mais uma vez Portugal teve um sucesso acima das expectativas para pedir mais dinheiro emprestado e aumentar a sua dívida. Pelo contexto ilustrado pelo congresso das exportações realizado recentemente temos uma perspectiva de aumentar as nossas exportações em 10%. Claro que este aumento não cobre uma infíma parte dos juros que temos de suportar. Por este caminho estão-nos a preparar e a formar para sabermos pedir esmola.

E produzir? Quando é que se encara que temos de produzir não só para exportar, mas sim também para nosso consumo próprio? Temos de ir ao supermercado e deixar de comprar a fruta e as batatas importadas da Europa ou da América Latina e previlegiar os alimentos produzidos em Portugal, porque estes criam emprego e diminuem as importações.

Temos também de acabar com os impérios da distribuição e dinamizar a concorrência ao criar condições e incentivos ao desenvolvimento de pequenos e médios negócios, situados na porta ao lado da nossa residência que nos permitirão passar a usar o nosso carro menos vezes, com consequências positivas para a diminuição da importação de petróleo e diminuição dos danos causados ao ambiente.

Para isso temos de desenvolver uma camada de jovens empresários com uma visão cultural e tecnológica avançada e inovadora que criará negócios modernos com base nas melhores técnicas de gestão, organização do trabalho e aplicação das melhores tecnologias.

Alfredo Simões
http://www.ascmi.com.pt/

sexta-feira, fevereiro 04, 2011

Egipto ou Egito / Egypt ou Egyt

Parece que o tão esquecido "P" deste acordo ortográfico sem sentido não teve repercussão international: - A Google continua a apresentar o Egipto como Egypt e não como Egyt.

Arrepia comprar uma revista com grande quota de mercado em Portugal e encontrar algo a que não consigo chamar de "palavra" como Egito.

Alfredo Simões

terça-feira, dezembro 14, 2010

Wikileaks Wikileaks Wikileaks Wikileaks Wikileaks

Não se ouve outra coisa. O homem da Wikileaks, Assange, que foi preso não teve capacidade para recolher todos os documentos que estão a ser divulgados. Tem de existir uma grande rede a alimentar este conjunto de divulgações. Isto leva a crer que as instituições estão todas minadas. Ou seja, andam todos a dormir com o inimigo.

sexta-feira, novembro 26, 2010

Que faça o que lhe compete...

"Eu acho que o governo vai ter que se superar"...
"em nome do interesse nacional"...
"eu sou um patriota"...

Este país não tem só o Zé e o Pedro. Também tem o Paulo. E ainda há o Xico!

Vejam se têm criatividade e inovação e olham para os lados - direita e esquerda.
Não existem só a nossa casa e a casa do vizinho.
Vejam esta aldeia do topo de uma colina para perceberem que anda por aqui muita gente.
Não carreguem sempre na mesma tecla. Não batam em ferro frio.
Estes já mostraram o que são e do que são capazes. De tudo. De nada.

quarta-feira, novembro 03, 2010

Desta vez não peço desculpa a ninguém

Nunca me pareceu que os artistas de teatro quisessem governar um país. Peças de escárnio e mal dizer não condizem com a necessária ética de estadistas. Alguns políticos também não devem querer governar porque devem ter outros objectivos de âmbito pessoal como talvez acumular reformas pagas pelos contribuintes. É por isso que continuamos encharcados até ao pescoço, uns a comer os outros. Não vejo que haja uma alternativa para o nosso país neste teatral bloco central. Acho que devemos apostar nas alternativas mais à esquerda e mais à direita. Diz o ditado que os extremos se tocam. Quem sabe se não haverão bons estadistas nas laterais. Quero ver a atitude de quem está agora a reclamar deste bloco central quando chegar a altura de votar. Fico sentado à espera que os eleitores dêem o lugar destes artistas a gente que queira trabalhar com competência e honestidade. Eu não quero pagar para ter maus palhaços neste circo. Vocês querem?

quinta-feira, outubro 14, 2010

Gente de Direita mas não Gente direita

Esta malta contesta, contesta, contesta, mas é só fogo de vista, conversa de treta. Quando chega a altura de mostrar o que valem, mostram a falta de personalidade que têm e que não são gente direita, através da cobardia da abstenção. Como melhor classificá-los?

domingo, outubro 03, 2010

Partidos para quê?

O abstencionismo continua a aumentar drasticamente porque as pessoas já não acreditam nos partidos. As pessoas mais jovens que deviam começar a ter um papel activo na vida pública não votam porque optam por criar um voto nulo que acaba por beneficiar incorrectamente um partido qualquer com o qual não se identificam.

Infelizmente os partidos têm a missão de representar os cidadãos do país através dos seus deputados. Na realidade, representantes de dita esquerda nascem em berços de dita direita e vice-versa. Até temos alguns exemplos de irmãos em lados opostos.

Que direita, que esquerda? A mesma pessoa flutua entre comportamentos de direita e de esquerda consoante as circunstâncias e as conveniências. Todos os fazem em desprimor da seriedade e do carácter.

Existem deputados que não conseguem dominar os preceitos básicos do cálculo mental e confundem o crédito com o débito. Defendem causas e situações sobre as quais não têm experiência nenhuma e de que vagamente ouviram falar.

A representação dos cidadãos nos orgãos de soberania devia obedecer à regra da criação de amostras: a amostra deve ser representativa do universo sobre o qual incide. Assim, os orgãos de soberania deviam ter proporções idênticas dos vários segmentos em que se deverá fazer um esforço para repartir a população do país. Isto aplica-se a todos os países que queiram no futuro ser apelidados de democráticos. Os governantes devem ser seleccionados pelos representantes dos cidadãos, não por pertencerem a um determinado grupo, mas, por terem competência e integridade moral demonstradas.

Porque não substituir os partidos por associações representativas de várias actividades e segmentos sociais? É difícil? Pois é! Os políticos que só fazem críticas ao que se faz de bem e de mal, perderiam os seus tachos.

Que profissão é essa de político? Por acaso traz produtividade a algum país? Quanto consomem ao Estado?
Dá que pensar, quando são sempre os mesmos a pagar as contas do que gastam, mal gasto.

Conseguiríamos viver sem políticos? Claro que sim! E até viveríamos melhor. Deixaríamos de garantir o bem-estar a um conjunto de pessoas que se apelidam entre elas de mentirosos e incompetentes.

Vão trabalhar! Não brinquem connosco!

sexta-feira, setembro 24, 2010

Louça

Não será a altura de pôr a melhor louça na mesa e mostrar ao país a melhor receita que têm para servir?

Palhaços amadores

Os palhaços profissionais de circo têm tido muita concorrência dos palhaços amadores. Estes quando vão ao estrangeiro até aprendem a dançar e a falar línguas. Fazem um figurão.
- Zéquinha, está quieto e calado! Estás pior que o Pedro!
- Deixa-me ver o circo!
- Ufff... Estes rapazes consomem-me.

quinta-feira, julho 15, 2010

Oh Zé já não te posso ouvir

Oh Zé já não te posso ouvir, tens o risco riscado. Palmas para quê? É um artista português de renome internacional... Interpretar números é fácil... Vê lá se me ajudas a repôr o meu nível de vida... Estive dez meses de baixa devido a um acidente provocado por excesso de trabalho e não me deste um tostão... Fartei-me de pagar e não recebi nada... Olha para os números dos que vão à sopa dos pobres... Uma mão invisível era o que eu precisava.

terça-feira, junho 22, 2010

Este gajo é um fascista

O Mussulini era socialista. Tornou-se um dos maiores fascistas da Europa quando se aliou ao Hitler. Para bom entendedor meia palavra basta.

quinta-feira, junho 10, 2010

E o bilhete do barco?

Sempre houve quem não deixasse de fazer uma boa festa mesmo em tempo de crise e de situação insustentável. Antigamente iam à mercearia, enchiam o cesto, e diziam ao merceeiro, saindo com ligeireza: "Aponte!" Mais tarde com o advento das grandes superfícies passaram a encher o carrinho e a dizer na caixa de saída quando a bola batia na trave: "Experimente este cartão!". Não vale a pena abordar a situação actual em que os cartões se esgotam e nenhum deles funciona. Nem já as empresas de crédito ao consumo funcionam. Mas agora há quem vá fazer a festa numa cidade mais barata e mais perto da família, em vez de ser a família a deslocar-se. E os outros que vão atrás como fazem? Andam por aí alguns a mostrar serviço a poupar no papel de fotocópia! Quantas resmas de papel paga uma aceleradela de um carro de topo de gama ou um lugar de avião? Faz lembrar o outro que ia fazer a barba a Cacilhas porque era mais barato e nunca quis fazer a conta ao bilhete do barco. Como diria alguém que não deixaria passar estas situações em branco: E esta, heim?

terça-feira, junho 08, 2010

O motorista da Doutoura

São 8h30m. O motorista da Doutora chegou num carro topo de gama. Ele espera sentado no carro ou tentando limpar o pó inexistente na pintura brilhante do veiculo. O carro tem um banco especial para crianças. Por volta das 9h30m (quando não é mais tarde), a Doutoura desce e entrega a criança ao motorista que a instala na cadeira. Enquanto o dedicado motorista fica a tomar conta da criança, a Doutoura vai então ao café mais próximo tomar o pequeno almoço repousadamente, umas vezes sozinha, outras vezes acompanhada por familiares. Já tardiamente volta ao carro, entra, dá ordem de arranque ao motorista e o carro sai perigosamente em alta velocidade pela rua fora. A única coisa que me faz comichão é que esta cena diária à paga pelos contribuintes.

Quero ser comentador

Tanto que alguém gosta de ganhara a vida a comentar os erros dos outros. Será tal actividade produtiva ou geradora de cultura ou riqueza? É preciso cair nas graças de alguém para se conseguir exercer esta actividade. Não importa que os visados do comentário tenham razão ou não. Importa é criticar o que fizeram e divagar sobre alternativas do que poderiam ter feito. Não importa se é o "Luis" ou o "Zé" que é destravado. "Eu não faço isso". "Não digo mal sobre o marreco ou sobre o canhoto. Um não é da direita porque anda sempre torto e o outro só é de esquerda porque usa a mão esquerda". Parece uma telenovela. São só episódios... O que é preciso é criar expectativas e indo moldando as mentes. Dêem trabalho a quem precisa de trabalhar! Reduzam os custos desnecessários! E limpar camarões, para mim é no prato! Há muitos que são neste momento merecedores de censura. Certo! E temos algum plano inovador e criativo para os substituir? Ou é só treta da boca para fora?

quarta-feira, maio 12, 2010

Portugal e Grécia

Eça de Queirós, em 1872, escreveu nas "Farpas":

"Nós estamos num estado comparável sómente à Grécia: mesma pobreza, mesma indignidade política, mesma trapalhada económica, mesmo abaixamento de caracteres, mesma decadência de espírito. Nos livros estrangeiros, nas revistas quando se fala num país caótico e que pela sua decadência progressiva, poderá ...vir a ser riscado do mapa da Europa, citam-se a par , a Grécia e Portugal".

Porque será que a história se repete? Será que estes dois países têm dimensão suficiente para obter economias de escalas em algo que possam produzir? Não será por terem grandes dimensões que países como a Alemanha e a França estão melhor?

Não será a altura da União Europeia avançar com a União Política e acabar com custos desnecessários associados à duplicação de cargos nos vários Estados? Não deixaremos de ser quem somos.

Teimosamente sózinhos é que não somos nada.