quinta-feira, agosto 08, 2013

A ingerência das empresas nos governos

Sejam eles provenientes dos homens do ouro e das motas, do grupo das cidades, do reino das bejecas ou de outras origens, os gestores que tiveram ou mantêm cargos em aberto nas empresas onde trabalharam estão sempre amarrados a interesses e culturas que impedem ou limitam a sua plena actuação em conformidade com os interesses públicos do Estado.

A implementação de monopólios através da fusão de empresas participantes em oligopólios, que inibem a mão invisível da economia de estabelecer o equilíbrio e ajuste automático da oferta e da procura, que determinam a violação concorrencial que destrói pequenas e médias empresas, inibe o empreendedorismo, a inovação e o desenvolvimento de novos mercados.

As autoridades da concorrência aceitam todo o tipo de concentrações e fusões porque estão dominadas pela ingerência das empresas nos governos.

Seria bom profissionalizar os políticos através de educação e formação formal que os habilitasse para serem gestores defensores da causa pública. Os gestores de empresas deve estar noutro ramo independente.

Só assim os governos poderão legislar de modo a não serem chantageados pelo sistema financeiro que acaba por confiscar e delapidar os bens dos contribuintes até ao ponto da miséria social.

É necessário que surjam novos partidos que vivam de si próprios, que sejam integrados por pessoas com objectivos patrióticos e sem interesses em tachos. É necessário que os partidos não estejam dependentes de submersas contribuições pecuniárias de empresas que alteram a funcionamento natural das democracias e compram a sua ingerência em futuros governos.

Os eleitores têm de abrir os olhos e rejeitar partidos que não sirvam o interesse público. Pode parecer utópico mas está nas mãos dos eleitores determinar a mudança. Em vez de ficarem comodamente em casa agarrados à televisão lamentando os acontecimentos devem exercer a sua cidadania e intervirem activamente num novo projecto de futuro.

As soluções futuras não têm a ver com direita ou esquerda nem com partidos que já mostraram a falta de respeito pelo cidadão comum e que devem ser votados à ignorância nas próximas eleições. Tem a ver com pessoas verdadeiramente independentes, que não estejam desligadas temporariamente desses partidos para iludirem os eleitores como está a acontecer actualmente. Alguns partidos têm um candidato oficial e um candidato temporariamente dissidente. Tem a ver com patriotismo, inovação, criatividade e acima de tudo com respeito e honestidade.

Viva o futuro.



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