terça-feira, dezembro 20, 2011

Senhor Presidente da República, concordo consigo

Concordo consigo, esta Europa não nos serve. A inconsciente bóia junguiana dos alemães não os liberta da tentativa de dominar os outros povos europeus. A observação xenofóbica que nos compara com alcoólicos a precisar de uma última garrafa mostra bem o conteúdo do fundo daquelas mentes. Os franceses continuam com o mesmo estilo imperialista com que invadiram os países do sul da Europa.

Eu já acreditei que as pessoas poderiam mudar e já dei algumas oportunidades a algumas para o fazerem. Saí-me mal da ingenuidade. As pessoas não mudam mesmo, pelo que agora cada vez mais tenho em conta a história da sua vida para avaliar quem são.

Mas este governo também não nos serve. Uma amiga minha zangou-se comigo porque eu disse que não votava neles. Eu já lhes tinha apanhado umas três mentiras ainda durante o deplorável anterior governo e não arrisquei. Detesto gente mentirosa e sem carácter.

As portagens nas SCUT foram aprovadas. Ontem ouvi a notícia de que houve uma redução de 40% na utilização das auto-estradas. Fazendo bem as contas a receita esperada prejudicou a receita anterior. Eu tenho uma referência JUSTA de que o Senhor é perito em contas.

Estamos em seis meses a deitar por terra toda a evolução que conseguimos durante quase quarenta anos. Eu não gostava do Socratismo mas estamos neste momento a entrar numa situação pior que a que tivemos no tempo do Salazarismo. Nós queremos um governo para nos governar e nos fazer crescer e progredir. Não  queremos um governo para destruir tudo o que a nossa geração criou e ainda por cima nos aconselhar, repetidamente, a emigrar?

Resta-nos três meses para acabar com esta farsa. Espero bem que não consigam incluir o limite ao défice na constituição senão o povo ainda vai acabar por votar na esquerda radical para recuperar o bem-estar. Precisamos de um governo de salvação nacional, composto no mínimo por três partidos e por gente honesta com sentido patriótico para mostrar que Portugal não é um conjunto de pessoas oportunistas e sem princípios.

Talvez devêssemos olhar para a decisão dos ingleses, de quem somos historicamente aliados, relativamente a esta farsa europeia.

Gostava que os portugueses tivessem um Bom Natal mas já percebi que não vão conseguir ter.

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